Eternidade

A eternidade é pequena. Cabe na tampa de um refrigerante!
Cabe num segundo entre um beijo e um sorriso e um olhar.
Há vastidão. Há todo lugar! Há onde puder e poder e ser.
São passos e caminhos e caminhadas e distâncias e trilhas.

Só se é se quiser, se ver e se pensar. Se sentir, conectar e acontecer.
E segue-se o desenrolar e desdobrar e desbravar e acreditar.
E tem risos e lágrimas e esperanças. E sonhos! Sonhos e desejos.
Conduzidos pela confiança, respeito e admiração.

E do que foi, ou que será, a eternidade pode ser apenas o acenar de mãos. Um acenar de mãos que se repete todos os dias.
E pode ser cálculos e discursos. E diálogos e números. E luz e som.

É tudo que há, como o que não há e o que se pode criar e transformar. A eternidade existe, enquanto se existe. Pois quando nada mais existe, resta as lembranças e memórias do que foi. E do que é eterno!

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